jueves, 26 de noviembre de 2009

O MONUMENTO COMO DOCUMENTO


Os edifícios têm, assim como as pessoas, uma história que os define como tais; uma história que os agrupa em grupos, em tribos (ou tipologias) e que os inserta geralmente dentro de um período cronológico ou em um estilo arquitetônico concreto.

Mas, os edifícios, assim como as pessoas, também têm uma micro-história: a sua própria. Uma biografia específica que explica sua incursão na memória coletiva. Um fato que os explica além dos seus valores artísticos, arquitetônicos ou culturais. Um momento, um instante, em que se podem encontrar as razões da sua origem e da sua própria existência.

Os edifícios não têm um por quê de ter um valor absoluto: estes sim, àqueles não.

Alguns edifícios estão nas listas pelo que são. Outros, pelo muito que significaram.

Assim, uma construção, por mais humilde que seja, adquire uma classe de "monumento" na qual a sociedade lhe atribui um valor ou uma qualidade cultural-patrimonial, suscetível de ser conservada, mantida ou restaurada.

Luis Cercós (LC-Architects)
http://www.lc-architects.com/

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